16:30. Mãe no trabalho. Telefone toca. É a sogrinha! Ó diabo, não é coisa boa. Pensei logo que a miúda estava a berrar como se não houvesse amanhã, cheia de fome, por ainda ter dificuldade a pegar no biberão! Atendo. Não consigo ouvir nada. Devolvo a chamada e ouço que o meu menino caiu na escolinha e bateu com a boca. A seguir só ouço "ambulância" e "urgências". Disse ao chefe que vinha embora e vim. Fiz 30 kms em modo piloto automático, a uma velocidade pouco recomendada. Sogrinha liga mais uma vez a dizer que o miúdo está mais calmo e não parece estar muito magoado (ele não deixava ninguém ver!) Cheguei e falei com o nosso médico, que me disse que o incisivo está a abanar um pouco. Para avaliarmos como ele vai sair-se a comer. De resto, foi mais o susto e a quantidade de sangue que assustou toda a gente!
Abracei o meu menino e, a primeira coisa que ele me disse foi:
- Eu ainda consigo dar beijinhos, sabes?
E chuacc, deu-me uma beijoca.
Bolas que assim não ganho para o susto!
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