Li um post no blog da mommy marina e, em vez de deixar um comentário, resolvi contar a minha experiência nesse campo "minado" que é a educação.
O meu filhote é teimoso e, muito difícil de "dar a volta". Eu, que sempre disse que filho meu ia andar na linha, lá vou fazendo algumas concessões, senão passava a vida a ralhar com o miúdo.
Se há coisa que compreendi é que todas as crianças são diferentes e, eu dizer que o Tomás é teimoso é muito vago. Para se compreende melhor, ele AINDA não aprendeu que nas tomadas não se metem os dedos apesar de lho dizer há 7 ou 8 meses, de já ter levado umas palmadas na mão, de já o ter tirado de perto das tomadas 458.654 vezes, de já ter feito tudo o que me lembrei. Isto é só um exemplo das milhentas coisas que ele insiste que quer fazer e, eu insisto que não deixo. Sei, porque já vi, que nem todas as crianças são assim. Algumas não têm tendência para mexer, são mais sossegadas, mais obedientes, etc.
A cozinha é o meu pesadelo porque ele quer mexer em todas as gavetas e portas que lá encontra. Para evitar uma guerra aberta, cheguei a um consenso com ele (prevejo muitas negociações no futuro!!), há 3 sítios onde ele pode mexer: a porta onde estão as coisas dele (iogolinos, papas, frutas, etc), a porta do detergente da roupa (ele adora fingir que enche a bola de detergente líquido e colocar na máquina de lavar!) e, a gaveta dos "tupperware".
Curiosamente, o interesse pelas nossas coisas começa a passar-lhe, enquanto dantes, todos os tupperware saiam da gaveta, agora tira um, brinca, mete lá dentro de novo e fecha a gaveta.
Outra coisa que me surpreende é a árvore de Natal estar intacta. Ele gosta muito das luzes, toca nas bolas com um dedo, abana um dos bonecos que tem guizo e, adora olhar para o presépio e ver o Jesus e a mamã e o papá do Jesus.
Resumindo, uma coisa é aquilo que queríamos fazer com os nossos filhos, outra é aquilo que conseguimos fazer com eles. Não me considero nada branda em termos de educação mas, não posso estar sempre a dizer-lhe não, principalmente se o que ele quer fazer é inofensivo. Espero estar a fazer um bom trabalho com ele, em termos de educação, mas sei que faço o meu melhor, tendo em conta a personalidade do miúdo.