quinta-feira, 9 de abril de 2009

Educação

Até que ponto é que somos nós, pais, a educar os nossos filhos? Às vezes questiono-me sobre se terá valido a pena a imensidão de livros de bebés que li e toda a informação que consumo diariamente, na esperança de conseguir transmitir ao meu filho uma educação o mais correcta que conseguir e sobretudo estimulá-lo e protegê-lo o melhor que souber, aplicando o que vou aprendendo.
A quem é que eu estou a enganar? Não é comigo que ele passa o dia. Das 10.30 da manhã, até às 19.30 de cada dia (mais ou menos), de 2ª a 6ª, ele está entregue aos cuidados de outras pessoas. Se essas pessoas não aplicarem as regras de educação que pretendemos ver cumpridas, nem os estimularem da forma que achamos mais correcta, de que adiantam as 2 horas que passo com o bebé ao final do dia? Sendo que estas horas são para lhe dar banho, vestir, dar jantar e brincar um bocadinho. E, que em 99% das vezes o bebé está tão cansado do dia que não está minimamente cooperante.
E se a isto se juntar um pai muito mais descansado em relação a estas questões, do que aquilo que seria de esperar e que eu gostaria?
Sim, sinto-me à beira de um colapso nervoso.. Mas render-me? NUNCA... Vou "bater-me até à morte" por aquilo que acredito ser o melhor para a educação do Tomás. Doa a quem doer.

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