Tive uma avó fabulosa (os outros morreram quando eu era pequena demais para ter grandes recordações deles!), daquelas mesmo compincha. Criou-me enquanto os meus pais trabalhavam. Era a 3ª pessoa que ia ver, quando ia passar os fins-de-semana a casa dos meus pais, enquanto estudante. E ela, esperava-me sempre. Falava com ela sobre tudo e, ela ouvia e não emitia juízos de valor. Sempre que havia festas de família, ela preparava um discurso. Ainda hoje guardo o discurso que ela preparou para o almoço em que o meu maridão foi apresentado à família. E ela desapareceu em 2002, fez em Maio 10 anos. Não me viu casar e não me viu ser mãe. E, ainda tenho essa ferida aberta no meu coração.
A todos os avós do mundo, um grande abraço.
Um beijinho especial aos avós do meu filho: à avó Anita e à avó Lena, ao avô Carneiro e ao avô Isidoro, que continuem a mimar o Tomás e, daqui a algum tempo a Mafalda, durante muitos anos...
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