Chora e chama por mim e o papá (da cama) começa a dizer que a mamã está a dormir e que ele tem que fazer o mesmo. Ele não se fica e continua a chamar por mim. Lá me arrasto até ao quarto dele, com os olhos colados de tanto sono. Não falo, sento-me na cadeira e agarro-lhe a mão. Fico à espera que ele adormeça, sentindo-me tonta de cansaço e com uma dor de cabeça a insinuar-se (dor essa que continua aqui e agora, fiel que nem um cão!).
Rapidamente vejo que ele não está com sono. (What?) E quer conversa comigo! (Ó puto, às 2 da manhã só consigo falar se ainda não me tiver deitado!!)
Mesmo não querendo dar conversa, há coisas que tenho que responder, principalmente se forem sobre barulhos, para ele não ter medo.
Então, era o vizinho que rangia a cama, o aquecedor que manda estalidos frequentemente, a minha barriga que não percebe que 2 da manhã ainda não são horas de pequeno almoço, independentemente de estar acordada, etc...
Voltas de cão na cama. Mais que uma vez topei que estava quase a adormecer mas que, de repente, estremecia e abria os olhos como se fossem 8 da manhã. Eu desesperava a ver as horas avançar e a ver o tempo de sono que estava a perder!
Até que finalmente, adormece. Eu, corro para a cama já fria e preparo-me para dormir o resto das poucas horas que faltavam. Meia hora depois volta a chamar por mim, mas ainda eu não tinha adormecido. Volto lá, mas ele adormece de imediato... Eu deito-me a pensar que são 3 da manhã e, que de manhã vai ser difícil levantar-me da cama. E não é que foi mesmo??
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