O Tomás está a passar uma fase tããão meiguinha... Quando me vê, depois de umas horas de ausência, agarra-me o pescoço e dá-me um abraço lambuzado de baba. Quando o largo, ele estica logo os bracitos, para voltar a agarrar-me e, estamos nistos até ele ficar satisfeito (pelo menos 4 ou 5 abraços)... Durante o tempo que estamos juntos, já não pode perder-me de vista porque fica mesmo triste e chora.
Compreendo que, como troquei os horários, ele já não sabe muito bem quando é que é suposto eu ir ter com ele e isso deixa-o confuso, então a táctica é não me largar quando me tem.
No livro maravilha que ando a ler (o Livro da Criança), li uma coisa que me deixou tão angustiada que nem sei como lidar: a partir de determinada idade (mais ou menos 1 ano, mas mais acentuadamente a partir dos 18 meses), os bebés ainda não encontraram o lugar deles no mundo e na família e, temem que os pais os abandonem e deixem de gostar deles. Tenho tanto receio que seja isso que o Tomás sente.. Não deve haver sentimento pior que o da rejeição, ainda mais pela própria mãe, a pessoa que mais amamos neste mundo.. Nem quero pensar que o Tomás possa pensar que eu qualquer dia o mande embora, por já não o querer... :( Tenho-lhe dado doses extra de miminhos, muita brincadeira, beijinhos, abraços, sonecas a meias, banhos cheios de risos, etc (raspanetes também, porque às vezes também são precisos!), para lhe demonstrar que não há ninguém mais importante do que ele e, que independentemente de tudo, eu adoro-o e, nada mudará isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário